ENTENDENDO A LIRAGLUTIDA
A
LIRAGLUTIDA É análoga ao GLP-1 (GLUCAGON), um
hormônio secretado pelas células neuroendócrinas L da mucosa intestinal, e sua
secreção é estimulada pela presença de nutrientes no lúmen do intestino
delgado. . Após ser secretado, o GLP-1 promove o aumento da saciedade e
consequentemente redução da ingestão de alimentos por dois mecanismos: uma
ação sobre o centro da saciedade no cérebro e por causar um retardo no
esvaziamento do estômago. Se houver uma hiperglicemia, como ocorre em
pacientes diabéticos, também estimula o pâncreas a secretar insulina. É
exatamente por esta ação “inteligente” de apenas aumentar a secreção de
insulina se a glicemia estiver elevada que seu uso vem sendo estudado e
aplicado em pacientes obesos sem diabetes.
. Em
29/03/16 a AMVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) liberou o uso da
Liraglutida para o tratamento da obesidade. Geralmente é recomendada para
pessoas com IMC acima de 30 (Obesidade), e por um período de três meses e no
máximo seis meses. Dessa forma o ideal é associar o uso do medicamento com
atividade física e reeducação alimentar. Além disso, o acompanhamento clínico e
laboratorial deve ser frequente.
Destacam-se
alguns efeitos adversos, tais como: pancreatite, desidratação e alteração do
funcionamento dos rins e da tiroide.
Não
existe emagrecimento sem mudança de hábitos, portanto não existem drogas
milagrosas para o emagrecimento, mas sim a associação de vontade, disciplina e
mudança de estilo de vida.
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