Imagem: debatesculturais
Quando eu atuava na área
imobiliária, ainda peguei a época da especulação período de 2007 a 2013, neste período
existiam os investidores que adquiriam duas ou três unidades de um
empreendimento esperando obter grandes lucros no final da obra ou até mesmo
durante a obra, rentabilidade que girava entre 15 e 30%, lembro que os
empreendimentos com 150, 200 unidades eram vendidos em 30 dias. Hoje este
quadro mudou, em virtude da economia os juros estão mais altos, os
financiamentos estão mais rigorosos dificultando as aprovações.
Não é
que o dinheiro passou a valer mais, na verdade o dinheiro sumiu, a circulação está
mais difícil, o desemprego está em alta, então aquela venda de impacto que
fazíamos induzindo o cliente a assinar o contrato imediatamente não existe
mais. Hoje o cliente pesquisa muito, compara os preços, negocia, faz propostas,
a oferta está maior que a procura, porém é importante que se diga que a oferta
aumentou, não porque estão resolvendo o problema do defit imobiliário, não este
continua grande, o que está acontecendo é que pela dificuldade de aprovações de
crédito o cliente ficou mais criterioso e com um poder de barganha maior. Hoje
quem tem dinheiro e condições de financiamento, meio que ditam as condições e
conseguem bons negócios.
Quando
a economia fica instável uma série de fatores acontecem. As pessoas ( clientes
) com medo de perderem emprego ou mesmo do reajuste abusivo das prestações em
virtude dos indexadores das parcelas uma vez que o imóvel pode ser financiado
em até 30 anos e que neste período
teremos pelo menos sete mudanças de governo, faz com que as pessoas optem pelos
alugueis, afinal nesta modalidade uma possível inadimplência não significa
perda do imóvel adquirido.
Percebendo
esta nova situação as construtoras “pisaram no freio” e diminuíram as
construções de novos empreendimentos,
assim a procura continua relativamente grande em relação a oferta. As vendas de
imóveis continuam acontecendo mas o perfil mudou, o investidor está mais
retraído e as vendas são realizadas para empresas ou pessoas que compram para
uso próprio.
Um
outro fato, em menor escala mas real, é que muitas das pessoas que compraram
seus imóveis neste período de euforia tiveram uma perda salarial e com isso
perderam a capacidade de pagamento o que acarretou na devolução das unidades
adquiridas, aumentando assim o estoque das construtoras.
Hoje a
valorização dos imóveis está menor que a inflação girando em torno de 5% ao
ano, claro que dependendo da região pode-se conseguir uma melhor variação mas
nada tão expressivo.
A verdade
é que enquanto não houver um crédito
mais barato ( juros menores ) , uma melhora de salário, uma queda do
desemprego, enfim, uma retomada real de crescimento, a confiança fica abalada e
o mercado continua retraído.
Marcus Mariani
Obs.:Se você não tem uma conta do Google, comente
como: Nome/URL
Vim bordar um recadinho de bom início de semana para você e sua família.
ResponderExcluirDeixo aqui o convite para você visitar meu blog e ver mais um projeto social da pracinha de lazer realizado por Hilda's Bordados!
Muito obrigada ela presença e pelo apoio!
Beijos em todos no ♥
YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=gKmvU972x94
Blog: http://hildasbordados.blogspot.com.br/
Fanpage: https://www.facebook.com/Hildas-Bordados-1362839060398854/
⊱✿.*☆*.¸✽ ¸.*♡*.✿⊰✽⊱✿.*☆*.¸✽¸.*♡*.✿⊰✽ ⊱✿.*☆*.¸✽¸.*♡*.✿⊰