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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

INTOLERÂNCIA A LACTOSE

imagem da internet
Uma intolerância alimentar pode acarretar desde um leve desconforto até risco de óbito, em casos graves. A intolerância não deve ser comparada à alergia por não levar o sistema imunológico a produzir anticorpos. Embora os sintomas sejam bem parecidos é preciso diferenciar os dois casos .
            A lactose é um carboidrato (açúcar) do tipo dissacarídeo, encontrado no leite, da mesma forma que a frutose é o açúcar da fruta, e a sacarose é o açúcar da cana. Para ser absorvida, a lactose dever ser hidrolisada pelo organismo, ou seja, quebrada em pequenas porções. Essa hidrólise ocorre pela ação de uma enzima, presente na mucosa intestinal, chamada lactase.  Caso falte lactase a hidrólise da lactose não acontece e ela fica no intestino delgado, atraindo água para a região , o que provoca edemas.
            Existem diferentes graus de intolerância a lactose e dependendo deste grau a dieta pode ser parcialmente ou totalmente restrita de alimentos lácteos.
            Podemos destacar 3 tipos de intolerância a lactose:
1) Deficiência congênita – por um problema genético, a criança nasce sem condições de produzir lactase (forma rara, mas crônica);
2) Deficiência primária – diminuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida (forma mais comum);
3) Deficiência secundária – a produção de lactase é afetada por doenças  intestinais, como diarreias, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesses casos, a intolerância pode ser temporária e desaparecer com o controle da doença de base.
            Os sintomas mais comuns da intolerância a lactose são distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência (excesso de gases), náuseas, ardor anal e assaduras, estes dois últimos provocados pela presença de fezes mais ácidas. Crianças pequenas e bebês portadores do distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais lentamente.
            O diagnóstico pode ser feito através de 3 exames laboratoriais: o teste de intolerância à lactose; teste de hidrogênio na respiração e teste de acidez nas fezes, além , é claro, do exame clínico.
            Cabe lembrar que o cozimento e/ou processamento dos alimentos lácteos não altera a presença ou o teor de lactose nos alimentos .
A intolerância à lactose não é considerada doença e sim uma carência do organismo e pode ser controlada por dieta especializada e medicamentos. Consulte um nutricionista!

Marcia Mariani
        Nutricionista CRN -7313
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